Porque é que não se calam!
Estando, no ranking da bancarrota, mais à frente que no
ranking da FIFA, tendo mais de um milhão de desempregados e uma economia em
implosão, seria lícito esperar que os telejornais abrissem a falar desses
problemas.
Em vez disso, assistimos ao início dos referidos serviços noticiosos com “bocas”
e “contra-bocas” destas duas ilustres personagens.
A troca de insultos e insinuações já atingiu um
rating de lixo e as piadas bacocas (por vezes boçais) não teriam
sequer nível para serem incluídas em qualquer revista do Parque Mayer.
São as meninas da fruta ou a fruta das meninas, são as cassetes e os pneus, são
a alegada corrupção e o alegado roupo, são os apitos multicolores, são as “quinhentinhas”,
são as viagens e um rol interminável de insinuações gratuitas ou acusações sem
provas legitimadas.
Todavia, nada disto tem consequências, porque temos uma justiça kafkiana e
quase inútil, onde a corrupção e a impunidade estão ao nível de qualquer país
do terceiro mundo.
Caros senhores; resolvam os vossos problemas pessoais, andem à estalada, marquem
um duelo, reformem-se, desapareçam, mas por favor… DEIXEM-NOS EM PAZ.