domingo, 15 de julho de 2012


Estalou a guerra na direita.

Enquanto o PPC se vê a braços com o buraco onde o seu “amigo” Relvas o meteu e se multiplicam as “insubordinações” no seu partido, o Portas, aproveitando as sondagens em alta à sua figura, resolve começar a capitalizar as “diferenças” e a por em prática o seu conhecido oportunismo, contando os votos do pessoal do privado versus função pública.
O maquiavélico Paulinho esqueceu temporariamente os “nichos” dos reformados, ex-combatentes, feirantes e peixeiras.
 Agora, o que está a dar são os trabalhadores do privado, vítimas do “desalmado” Tribunal Constitucional. Utiliza então uma tática curiosa; enquanto manda o seu líder parlamentar desancar o acórdão do TC,  aparece, no papel de “homem de estado”, a criticar as declarações do PPC contra o presidente daquele tribunal e a declarar-se institucionalista (que grande lata).
Pela sua parte, o PPC tenta um contra-ataque mal atamancado, ao lançar a escada ao Seguro e acenando com a participação no orçamento e nas reuniões com a troika.
Aos olhos dos comentadores mais atentos, isto poderá parecer uma ameaça de bloco central para pôr o CDS em sentido.
Entretanto, alheio a estas tricas e politiquices, o país continua a afundar-se com os portugueses impávidos e serenos.

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