Os submarinos yo-yo
“Há oito anos que, de vez em quando, notícias dos submarinos emergem e depois, de repente, submergem. Quando interessa, aparecem e quando deixa de interessar, desaparecem", afirmou Paulo Portas”.
Não se sabe se o tal depósito de um milhão de euros numa conta do CDS, em 2005, se deve à decisão de Paulo Portas no que se refere aos submarinos ou se saiu o euromilhões ao partido do Largo do Caldas, mas temos de concordar que neste país as notícias de processos em curso tendem para aparições fugazes e oportunas, quando interessa a alguém.
Neste caso, é algo estranho (ou não) que precisamente na altura em que o Portas e o seu partido apareciam a contestar posições do seu parceiro de coligação, alguém, na universidade de verão do PSD, apareça a interrogar a procuradora-geral adjunta do ministério público acerca da possível prescrição do caso “submarinos”. Mais estranho ainda é que, coincidentemente, alguns jornais venham fazer eco de notícias relacionadas com o caso.
São demasiadas coincidências, mas, como diria aquela “escritora” escanzelada que não gosta de gordinhas; “Não há coincidências”.
Em nome da clareza, o que o Paulo Portas deveria esclarecer era a quem é que ele pensa que interessam as tais notícias.
Seriam as mesmas pessoas que faziam aparecer o caso Freeport nas alturas mais convenientes?
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