quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

ESPEREMOS QUE RARÍSSIMAS


UMA HISTÓRIA COM MUITAS PERSONAGENS

1)-Uma senhora que, desde 2002, utilizou uma IPSS por si fundada para, através de uma estrutura de favores diretos e indiretos, construir um “império”, baseado em lobbies, que lhe permitiu “gastar à barba longa”, e em proveito próprio, os fundos que lhe foram confiados.

2)-Uma jornalista que teve o mérito de investigar (parcialmente) os contornos deste escândalo e o demérito de, por notórios motivos políticos (leia-se frete), ter limitado o horizonte temporal, o governo e as personalidades envolvidas, isto para além de ter introduzido o abusivo e dispensável toque cor-de-rosa das eventuais relações amorosas da “imperadora”.

3)-Os governos que, desde 2002, permitiram que isto acontecesse sem que tivessem controlado convenientemente a utilização das verbas, provenientes dos nossos impostos, que foram sendo transferidas para aquela IPSS (e para outras).

4)-As diversas personalidades (Bloco Central) que foram permitindo que esta situação se desenrolasse, algumas delas tendo, eventualmente, usufruído dos tais favores diretos ou indiretos.

5)-Um ministro que tarda em explicar, de forma cabal e convincente, o seu envolvimento neste caso

6-Uma oposição que, na falta de outros argumentos, pretende a todo o custo, tirar dividendos políticos deste caso, esquecendo o seu envolvimento em anteriores governos da sua cor, bem como a participação de personalidades da sua área.

7-Uma Comunicação Social que, numa autêntica operação de lavagem ao cérebro, nos intoxica diariamente com uma visão trabalhada, parcial e orientada politicamente deste escândalo.

8-As vítimas: Esta e outras IPSS que são, deste modo, irreversivelmente atingidas no seu prestígio e seriedade       

1 comentário :

  1. Com uma comunicação social que é uma autêntica choldra, como diria o Eça, o melhor mesmo era seguir o conselho do Zeca Afonso e embalar a trouxa e zarpar. E porque não fechar os negócios da caridade e entregar tudo ao Estado? Ou é preciso continuar com o Movimento Nacional Feminino para satisfação das senhoras que só cá andam a empatar?

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